Conferencista do VI SEGeT, realizado na AEDB, alerta:
“Avanço tecnológico deve acontecer em harmonia
 com o desenvolvimento social”

Cerca de 200 pessoas estiveram presentes na abertura do VI Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, realizada na quarta-feira, dia 21 de outubro, na Associação Educacional Dom Bosco, onde puderam assistir à conferência sobre o tema “Gestão da Liderança no Ambiente de Mudanças”, proferida pelo Diretor Comercial da Maxion, Joaquim Borges Rodrigues Junior.                
         A mesa de abertura do evento foi composta pelo presidente da AEDB,  prof. Antonio Esteves; pelo Diretores das Faculdades Dom Bosco, professores Mario e Antonio Carlos Esteves; pelo prof. Eduardo Bezerra, representando a Comissão Organizadora do VI SEGeT; pelo prof. Henrique Rocha, representando a Comissão Científica; e pelo conferencista Joaquim Borges.
          Na conferência, o Diretor Comercial da Maxion fez uma retrospectiva da dinâmica tecnológica, ao longo do tempo, comparada com a dinâmica do desenvolvimento social, chamando a atenção para a importância de se compatibilizar o avanço tecnológico com o desenvolvimento sustentável.
          O VI SEGeT - simpósio de âmbito nacional realizado anualmente pela AEDB, reunindo pesquisadores e cientistas de todo o Brasil - recebeu a inscrição de 648 trabalhos científicos, entre os quais foram selecionados 340 para apresentação durante os três dias em que transcorreu o evento, o qual teve o patrocínio das Indústrias Nucleares do Brasil – INB, da Volkswagen Caminhões e Ônibus e do Banco Santander.         

 

Sócio benemérito

 

          Na noite de abertura do VI SEGeT, foi entregue o título do Sócio Benemérito da AEDB a Joaquim Borges Rodrigues Junior, Diretor Comercial da Maxion, uma das maiores fabricantes de rodas e chassis para caminhões e ônibus do Brasil, empresa que integra o Consórcio Modular da Volkswagen Caminhões e Ônibus, instalada em Resende, e foi importante parceira da AEDB na criação do curso de Engenharia de Produção Automotiva.    
          - O Joaquim teve papel importante na construção do projeto de nosso curso pioneiro de Engenharia de Produção Automotiva. Também foi um grande fomentador do relacionamento universidade-empresa. Como diretor da Maxion, sempre teve uma postura responsável e solidária com relação a seus funcionários; interessava-se por seu desenvolvimento pessoal e profissional, incentivando-os a buscar a educação superior. Ele próprio negociava bolsas de estudo na AEDB para seus funcionários – comenta Mario Esteves, justificando o título concedido ao Diretor Comercial da Maxion.

Exposições
 
          Além dos trabalhos científicos apresentados no VI SEGeT, os simposistas puderam ver duas interessantes exposições sobre instituições parceiras da AEDB: o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – CEIVAP e as Indústrias Nucleares do Brasil – INB.                     
         Na exposição sobre o CEIVAP, foi possível conhecer um pouco sobre o trabalho desenvolvido por esse Comitê, para recuperação ambiental da bacia do Paraíba do Sul, onde já foram investidos cerca de R$ 14 milhões, em ações para melhoria da qualidade de suas águas, principalmente na construção de estações de tratamento de esgoto, a principal causa da poluição dos rios.

 

Energia limpa e segura

 

         Os baners expostos pela INB, complementados pela exibição de vídeos institucionais da empresa, apresentavam, de forma didática, o processo de transformação do urânio em combustível para geração de energia nuclear. Sediada em Engenheiro Passos, distrito de Resende, a INB fabrica o elemento combustível para alimentar as usinas nucleares de Angra I e Angra II.
         Segundo Wilton  Moura, supervisor de produção de varetas e elemento combustível da INB, 45 por cento da energia consumida pelo estado do Rio de Janeiro, hoje, são gerados pelas usinas nucleares de Angra I e Angra II. Com o funcionamento de Angra III, que entrará em operação em 2013, esse percentual deve aumentar para 80 por cento.
         O supervisor da INB ressaltou que a energia nuclear é uma energia limpa, que não contribui para o aquecimento do Planeta, por não emitir gás carbônico. Ele garantiu tratar-se, também, de uma fonte de energia segura, que tem todas as etapas de sua produção fiscalizadas por organismos internacionais.
          - A energia nuclear é gerada com responsabilidade, seguindo regras rígidas com relação à segurança no processo de produção. No Brasil, nunca houve um acidente com os reatores - atestou Wilton Moura.
          O supervisor da INB destacou, ainda, a responsabilidade da empresa com a preservação do meio ambiente, citando os prêmios recebidos em 2006 e 2007, respectivamente: 1º Prêmio Brasil de Meio Ambiente – categoria Flora e Fauna, conferido pelo Jornal do Brasil; e Prêmio Brasil Ambiental da Câmara de Comércio Americana – categoria Floresta.

Resende,23/10/2009
AEDB – Assessoria de imprensa

 


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